youtube instagram facebook tiktok
Piauí, 28 de março de 2024
Entretenimento

Dupla Maiara e Maraísa estão impedidas de usar a marca “A Patroa”

Uma liminar determinou que qualquer utilização da marca, irá ocorrer em multa no valor de R$ 100 mil por utilização.


O juiz substituto Argemiro de Azevedo Dutra, da 2ª Vara Empresarial de Salvador, Bahia determinou que as cantoras sertanejas Maiara e Maraísa e o escritório WorkShow, que gerencia a carreira das artistas, estão impedidos pela Justiça de usar a o nome da marca “A Patroa”, ainda que seja no singular ou plural.

Uma liminar ordenou que qualquer utilização da marca, seja em publicidades, eventos, por meio físico ou virtual, irá ocorrer em uma multa no valor de R$ 100 mil por utilização. A decisão foi emitida no dia 8 de junho. 

A decisão aconteceu após a cantora baiana Daisy Soares der denunciado o uso indevido por Maiara e Maraísa. Daisey afirma que a marca tem a mesma proposta defendida pelas sertanejas: a bandeira da defesa e do poder femino e conquistas da mulher. O juiz entendeu e reconheceu a baiana como a proprietária da marca.

A cantora baiana entrou na Justiça argumentando que desde 2013 se apresenta como “A Patroa” e que foi ganhando espaço com o nome no mundo musical. 

De acordo com Daisy ela soube que Wander Oliveira, empresário de Marília Mendonça, fez um pedido ao INPI de registro da marca “Patroas” nas mesmas especificações dela. Ela conta ter entrado em contato, mas o empresário teria explicado que usaria apenas para uma festa. Contudo, ela conta que o projeto “As Patroas” foi ganhando outras proporções.

Segundo a baiana, no processo ela realizou diversas reuniões com advogados da Workshow, e também com as cantoras, mas que  não conseguiu realizar um acordo de forma amigável e por isso precisou entrar na Justiça. 

O juiz da Bahia deferiu a tutela de antecipação dando direito total da marca antes mesmo do fim do processo por conta de danos ou riscos para  Daisy Soares.

Apesar disso, o uso da marca “As Patroas”, Maiara e Maraisa e a Workshow ainda não sofreram com uma sentença definitiva do processo na Justiça, podendo ainda recorrer da decisão.

Fonte: Extra

Dê sua opinião: