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Piauí, 18 de abril de 2024
Dicas de Saúde

Vacina contra demência por Alzheimer será testada em humanos

O imunizante está em desenvolvimento e deverá ser em breve testada em humanos.


De acordo com a mídia internacional, estamos prontos para usufruir de mais um advento da ciência: a sonhada vacina contra demência por Alzheimer que, por estar em fases finais de testes, deverá ser, em breve, testada em humanos.

O imunizante, segundo o portal Razões para Acreditar, foi desenvolvido em parceria, por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, da Universidade de Flinders, na Austrália, e do Instituto de Medicina Molecular, também dos EUA.

Até o momento, a vacina apresentou resultados promissores em testes que foram realizados com camundongos. Por conta das últimas análises, os pesquisadores acreditam que o produto pode ser utilizado em testes com pacientes humanos.

Esperança

Conforme explicam os especialistas, tanto a demência quanto o Alzheimer são enfermidades que ocasionam clínicos cognitivos. Em suma, esses declínios surgem por conta do acúmulo de determinadas proteínas no cérebro, que, em um certo momento, passam a provocar alguns danos neurológicos.

A boa notícia é que a vacina promete interromper o acúmulo dessas proteínas. Com isso, o imunizante acaba auxiliando também na interrupção da drástica neurodegeneração que ocorre na área. As últimas análises dos pesquisadores envolvidos na produção da vacina mostraram que os problemas cerebrais com as mesmas características foram eliminados dos camundongos e a deficiência, em um certo momento, regenerou-se.

Em entrevista à BBC, Nikolai Petrovsky, endocrinologista e um dos responsáveis pela produção do imunizante, validou o fato “dos testes terem rendido ótimos e animadores resultados”. Ainda de acordo com o profissional, a equipe de pesquisadores deve, nos próximos meses, providenciar a demanda necessária para começar os testes em humanos.

Segundo o portal Razões para acreditar, o período de estudo em humanos será realizado por um período de até 2 anos, momento em que, provavelmente, a ciência já não estará mais tão focada no novo coronavírus.

Para Nikolai, “essa foi uma grande conquista para o início desta década”. O profissional acredita que a chegada da vacina irá influenciar de forma sistematizada o combate ao Alzheimer, cujos atuais tratamentos são feitos com base em medicamentos que só ajudam a retardar a doença – e ainda sem garantia.

Alzheimer

A definição de Alzheimer fornecida pelo portal Manual MSD – publicado pela primeira vez em 1899 como um pequeno livro de consulta para médicos e farmacêuticos – classifica a doença como um tipo de “demência que, além de provocar uma diminuição, lenta e progressiva da função mental, também afeta diretamente a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender”.

Ainda de acordo com o manual, a demência por Alzheimer afeta 60 a 80% dos idosos. O documento aponta também que a existência da enfermidade em pessoas com menos de 65 anos é extremamente rara.

Atualmente, nos Estados Unidos, a doença é constatada em 10% das pessoas que possuem 65 anos ou mais – e, além disso, afeta mais as mulheres do que os homens, em parte porque as mulheres vivem mais. O percentual, nesse ínterim, aumenta com a idade: de 65 a 74 anos, 3%; de 75 a 84 anos, 17% e de 85 anos ou mais, 32%.

A causa da doença permanece ainda desconhecida, mas acredita-se que, conforme pontua o manual, provém de fatores genéticos.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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