Acontece nesta segunda-feira (25/10) julgamento do assassinado do jornalista Donizetti Adalto, ocorrido em 19 de setembro de 1998 em Teresina. Os acusados do crime são o ex-vereador e professor universitário Djalma Filho. Fabrício de Jesus Costa Lima, João Evangelista de Meneses, Ricardo Luís Alvez de Sousa e Sérgio Ricardo do Nascimento Silva.
O julgamento ocorre após 23 anos após os diversos recursos impetrados, especialmente por Djalma Filho. O juiz Antônio Nolleto faz o acompanhamento no Júri Popular, em Teresina. Segundo a acusação do Ministério Público, baseado em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial ainda na época do crime, Donizetti foi morto numa emboscada, sem poder se defender.
Resultado do Instituto Médico Lega. (IML) mostrou que Donizetti foi morto com tiros a queima roupa. Ainda agonizando, ele foi torturado e morreu no local, na avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte de Teresina, enquanto estava ao lado do próprio Djalma Filho, com quem dividia o veículo. Os dois faziam, à época, uma dobradinha como candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente.
Em setembro passado o juiz considerou que o processo estaria pronto para julgamento devido às provas enviadas pelas defesas terem sido encontradas e anexadas, depois de tanto tempo. A inclusão dos laudos periciais no processo foram pedidos da defesa de Djalma Filho. Os pedidos foram feitos em 2019. De acordo com o laudo, dois projeteis encontrados no corpo de Donizetti Adalto foram disparados por uma das armas analisadas, um revólver calibre 38 da marca Rossi.O julgamento no Tribunal do Júri inicia na manhã desta segunda e não tem previsão para término. Pode durar todo o dia e, dependendo do que for apresentado, não está descartado ser concluído somente no dia seguinte. O Tribunal do Juri é um julgamento onde o juiz conta com um corpo de jurados, pessoas da sociedade civil. Juntos, são responsáveis por apresentar um resultado sobre o crime e sobre os acusados.
Fonte: oitoemeia.com.br
