O advogado Jefferson Moura Costa, 45 anos, é apontado como autor do segundo estupro contra mulheres em Teresina. No mesmo dia que a diarista prestou depoimento e denunciou o advogado por violência sexual, na tarde desta quinta-feira (15), outra vítima registrou boletim de ocorrência contra ele. O crime também é de estupro e ocorreu em dezembro de 2020.
A vítima é proprietária de uma loja de produtos naturais e frequentava a mesma igreja que ele.
A delegada Vilma Alves, da Delegacia da Mulher Centro, preside o inquérito, e está ouvindo a vítima, que é uma mulher de 26 anos.
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Quase 1 hora de depoimento com a diarista estuprada, a delegada Vilma Alves, titular da Delegacia da Mulher, fez um desabafo: “parem (com os estupros), está demais”, disse Vilma, destacando que a violência contra a diarista foi com “requinte de crueldade”. O advogado Jefferson Moura Costa, 45 anos, foi preso em flagrante suspeito de praticar a violência sexual.
“Estou estarrecida. Toda mulher que é vítima de estupro para mim é um impacto. É uma violência que me atinge também. Esse é mais um caso de requinte de perversidade. É um fato acaba com a mulher”.
A vítima, uma diarista de 29 anos, casada, mãe de dois filhos pequenos, relatou na delegacia que o advogado a violentou, chegou a lhe ameaçar com uma faca. Bastante abalada, ela descreve o momento de terror e desespero que passou na mira do agressor.
“Este estuprador, feriu todas as mulheres desse país, pela forma, pelo requinte, a tortura psicológica, o desespero da vítima. Ela queria pular da janela. Desespero muito grande”.
Durante o depoimento, a delegada se revoltou com a perversidade do estuprador e voltou a defender a castração química.
“Qual a pena desse homem? Daqui uns dias ele vai está solto. Tem que ter é castração química, tem que ser violento. Ele não foi violento. Quer dizer que a mulher tem que ser vítima em tudo? Parem está demais”.
Fonte: [email protected]