RESUMO DA NOTÍCIA
- ●Deputado federal do DF apresenta projeto de resolução para fixar crucifixo no plenário da Câmara dos Deputados, atrás da mesa do Plenário Deputado Ulisses Guimarães, visando disponibilizar a Bíblia Sagrada e o crucifixo durante toda a sessão.
- ●O deputado argumenta que a presença do crucifixo no plenário inspira boa vontade e compaixão, além de ser importante para a oração em favor de uma votação e para a benção espiritual das instituições.
- ●O projeto de resolução enfrenta críticas de setores que argumentam que a presença do crucifixo em espaços públicos viola a laicidade do Estado. O deputado se refere a eles na justificativa como "militantes" e pontua que confundem laicidade com laicismo.
Líder integralista e amigo pessoal da senadora Damares Alves (ex-ministra de Bolsonaro), o deputado federal Professor Paulo Fernando, do Republicanos do DF, apresentou um projeto de resolução nesta sexta-feira, 14 de abril, que visa alterar o Regimento Interno da Câmara dos Deputados para garantir a fixação do crucifixo na parede do plenário, atrás da mesa do Plenário Deputado Ulisses Guimarães. O objetivo do projeto é garantir que a Bíblia Sagrada e o crucifixo fiquem disponíveis durante toda a sessão para quem quiser fazer uso, com visibilidade para todo o plenário.
Professor Paulo Roberto assumiu o mandato no mês passado, na vaga de Júlio César Ribeiro, nomeado secretário de Esportes do Distrito Federal.
A justificativa do projeto de resolução argumenta que o simbolismo do sacrifício na cruz inspira os cristãos a pensar nas consequências do egoísmo e no poder da verdade em viver a virtude da solidariedade com os semelhantes. Para o deputado, a imagem de Cristo Jesus pregado na Cruz presente no plenário inspira boa vontade e compaixão em todos os presentes, mas enfrenta contrariedade de ideologias materialistas que se esforçam para excluir a imagem do crucifixo de todos os espaços públicos.
O deputado destaca que a presença do crucifixo no plenário é importante para inspirar a oração em favor de uma votação, algo que muitos deputados já fizeram no passado. Além disso, ele ressalta que a benção espiritual também é necessária às instituições, como evidenciado pelo Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, que menciona a proteção de Deus para instituir um Estado Democrático.
O projeto de resolução enfrenta críticas de setores que argumentam que a presença do crucifixo em espaços públicos viola a laicidade do Estado. Professor Paulo Fernando se referiu a eles na justificativa como militantes. "Esses ideólogos se esforçam, política e juridicamente, para excluir de todos os espaços públicos a imagem do crucifixo, alegando que o nosso ordenamento é laico. São militantes que mal sabem o que significa laico, que é o contrário do confessional. Tentam confundir laico com o laicismo, que este sim é o fundamento das ideologias materialistas, descendentes de um iluminismo europeu continental", pontuou.
Fonte: Meio Norte
